Na terça-feira (16), Dia Mundial da Alimentação, o Brasil é um dos destaques no contexto internacional pelos resultados alcançados no combate à fome nos últimos anos. No esforço do governo federal para superar a extrema pobreza, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) tem papel importante, sendo responsável pela coordenação do Plano Brasil Sem Miséria, cuja estratégia se organiza em três eixos: garantia de renda – por meio do Programa Bolsa Família e benefícios complementares como o Brasil Carinhoso –, acesso a serviços e inclusão produtiva.
Os avanços alcançados pelo Brasil no combate à fome foram citados no relatório O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2012, divulgado na semana passada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA). No último triênio, informa o documento, o país reduziu em 2 milhões o número de pessoas subnutridas, que caiu de 15 milhões (2007/2009) para 13 milhões (2010-2012), uma redução de 13%.
“A FAO reconhece esse avanço do Brasil. Somos um dos países que mais avançaram (no combate à fome). O grande recado é que temos um segundo desafio: não basta comer, tem de comer bem, com alimento saudável e o mais natural possível”, diz a ministra Tereza Campello, do MDS. “O grande desafio é orientar as nossas crianças. O Brasil é um dos países onde o padrão alimentar é muito razoável. Temos de mantê-lo ou melhorá-lo.”
Cooperativas – Neste ano, o tema da FAO para o Dia Mundial da Alimentação é “Cooperativas agrícolas alimentam o mundo”. “É um tema muito bem-vindo para o governo brasileiro, porque trabalha a organização da agricultura, especialmente da agricultura familiar, e temos inúmeros exemplos de cooperativas e de associações muito bem-sucedidas”, assinala a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Maya Takagi.
De acordo com ela, uma das modalidades de compra do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é diretamente de cooperativas. “Essa forma de comercialização fortalece a organização e trabalha a importância do associativismo. É muito mais fácil comprar uma produção pulverizada por intermédio de uma cooperativa, que faz o recebimento, a padronização e a logística. Elas têm um papel fundamental no incentivo ao cooperativismo e ao associativismo.”
Apenas no ano passado, as diversas modalidades de compras do PAA beneficiaram 162,2 mil agricultores familiares, que forneceram alimentos ao programa. Além de garantir comida às populações vulneráveis, o PAA gera renda para a agricultura familiar.
Maya destaca ainda que, nos últimos anos, o Brasil avançou com a Política de Segurança Alimentar, com a consolidação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). No final de 2011, acrescentou, o país lançou o primeiro Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que congrega ações de 19 ministérios.
Fonte: Ascom/MDS
(61) 3433-1021
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