História da cidade


A presença de exploradores na região conhecida como Salto da Onça, desenvolvendo atividades na lavoura e na criação de gado, aconteceu já no final do século XVIII. A organização de um povoamento na área se iniciou de fato no ano de 1850, quando dona Ana Joaquina de Pontes comprou de Florêncio da Costa Palma uma propriedade situada entre o Rio Jacu e o Riacho dos Macacos. No sítio, dona Joaquina se estabeleceu com sua família e começou uma ação de desenvolvimento na localidade, com o fortalecimento da atividade agrícola e a construção de casas. Dona Joaquina de Pontes, considerada fundadora do povoado, participou efetivamente do crescimento de Salto da Onça, dinamizando as atividades comerciais com a criação da feira local e, no ano de 1869, doando patrimônio à Capela de Nossa Senhora da Conceição. Em 1879, ano do falecimento de dona Ana Joaquina de Pontes, Salto da Onça já tinha aspecto de vila em pleno ritmo de desenvolvimento. Seus restos mortais se encontram na secretaria da Igreja Matriz. 

O nome Salto da Onça, famoso em todo o Estado, vem de uma estória contada pelos mais antigos da região. “Nas redondezas existia uma pedra rachada ao meio, com uma fenda medindo três metros de extensão. E exatamente no local dessa fenda, um esperto caçador conseguiu ferir mortalmente uma onça em pleno salto.” O feito do caçador, de natureza espetacular, entrou para a história, que permaneceu sempre atual, denominando uma terra que é núcleo central de toda uma região. A povoação que até meados do século XIX atendia unicamente por Salto da Onça, teve seu nome mudado pelo Vigário de Goianinha, Padre Manoel Francisco Borges, por ocasião da celebração da primeira missa na localidade, passando a se chamar oficialmente Santo Antônio. Mas a população estabeleceu uma outra denominação, Santo Antônio do Salto da Onça, unindo ao mesmo tempo a história e a religiosidade, que se espalhou por todo o Estado. 

O município de Santo Antônio foi criado pelo Decreto nº 32, de 05 de julho de 1890, por Joaquim Xavier da Silveira Júnior, desmembrando-o do município de Goianinha. Em 31 de março de 1891, através do Decreto 102, assinado por Amimtas Barros, voltou a pertencer ao município de Goianinha. Tornou-se cidade de Santo Antônio, pelo decreto 457, de 29 de março de 1938, pelo interventor Rafael Fernandes Gurjão. O Decreto-Lei 268, de 30 de dezembro de 1943, denominou-se de Padre Minguelinho, o que não foi mantido na Lei nº 146, de 23 de dezembro de 1948, voltando a denominação anterior de Santo Antônio. 


Fonte: www.osamigosdaonca.com.br

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